02/02/2011

Quase num canto de Paris


Crio, deliciosamente, aqui, minha mesinha de canto, de madeira rústica, escura, acompanhada de cadeira de encosto alto e fino, com almofada de veludo, na cor vinho, com luz de velas, quase na escuridão dos meus pensamentos, velas grossas, acesas, 2, uma em cada ponto da mesa pequena que ouvirá minhas confissões.

A luz, pela janela toda trançada em ferro maciço, antiga, é escura, neva lá fora. Estou de casaco, longo, preto, está muito frio. Acendo a lareira para aquecer-me. Só meu corpo, quero dizer, pois meu coração já está queimando em amor.

Meio a um romance, meio à realidade da vida cruel, quero mais um. Mais um para amar, para cuidar, para aceitar, vivenciar. Para viajar, para ensinar, para unir-nos. Unir a todos, como um elo.

Junta Deus, meu coração, meu desafio, minha flor, meu amor, minha metade e uma parte que ainda desconheço.

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